Chateado com as críticas ao TIDAL, Jay Z pede uma chance!


Essa semana vários veículos noticiaram que o serviço de streaming de música Tidal, governado pelo rapper Jay-Z, não conseguiu se dar muito bem no seu mês de (re)lançamento. Foi divulgada uma lista de aplicativos mais rentáveis da App Store e o Tidal não chegou a figurar nem no top 700 da lista, que tinha o Spotify, principal concorrente do App de Jay-Z, na terceira posição.

Muita gente culpa a baixa popularidade do Tidal principalmente ao seu alto custo: 19,99 dólares, contra 5,99 do Spotify, por exemplo. Para rebater as críticas, Jay-Z resolveu passar o domingo desabafando no Twitter com a hashtag #TidalFacts (fatos do Tidal) e até implorando para as pessoas darem uma chance ao seu serviço.

“O Tidal está indo muito bem. Temos mais de 770 mil assinantes. Nós estamos no negócio há menos de um mês. A iTunes Store não foi construída em um dia. Demorou nove anos para o Spotify ser bem sucedido. Estamos aqui para ficar. Por favor, nos dê a oportunidade de crescer e melhorar”.

E não para por aí, Jay-Z ainda defendeu a política da sua companhia e esclareceu novamente como funciona o esquema de royalties para os artistas.

“Há muitas empresas grandes que estão gastando milhões em uma campanha de difamação. Nós não somos anti-ninguém, somos pró-artista e fãs. Fizemos Tidal para os fãs. Nós temos mais do que apenas música. Temos de vídeo, shows exclusivos, ingressos, esportes ao vivo… Tidal é onde os artistas podem dar mais conteúdo aos seus fãs sem intermediários. Artistas independentes que querem trabalhar diretamente conosco mantém 100% de sua música. (…) O Tidal paga 75% de taxa de royalties para todos os artistas, escritores e produtores – não apenas os membros fundadores”. 

Além disso, Jay-Z também rebateu as críticas de quem diz que o Tidal é uma forma que o rapper e seus sócios como Madonna e Kanye West encontraram de ficar ainda mais ricos.


“Ricos? Cada vez mais ricos? Veja os valores patrimoniais: YouTube, 390 bilhões de dólares; Apple, 760 bilhões; Spotify, oito bilhões; Tidal, 60 milhões (…) Nossas ações falam mais alto que as palavras. Fizemos o Tidal para trazer as pessoas para melhores experiências e para ajudar os artistas a dar cada vez mais aos seus fãs. Nós somos humanos (até o Daft Punk, haha). Nós não somos perfeitos, mas somos determinados”.

Enquanto isso, o Spotify comemora um investimento de 400 milhões de dólares, além do fato de, segundo o Wall Street Journal, estar valendo mais que o resto do mercado da música inteiro. O Spotify vale 8,4 bilhões de dólares, contra 6,97 bilhões de vendas físicas, compras digitais e outros serviços de streaming.
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